Como
é belo o ato de se expressar corretamente. Dessa forma, valoriza-se
a ortografia e o vocabulário da língua portuguesa, expondo os “s”
das palavras, preocupando-se com a concordância e a regência das
frases e orações. Dizendo, dignamente, dois reais e não “doi
real.” A meu ver, desconstruir a língua é, efetivamente, matá-la.
Não existe isso de beleza singular e exótica da linguagem das ruas,
isto não passa de conversa fiada de alguns estudiosos da
antropologia e da linguística. O bonito mesmo é falar corretamente,
pois a língua portuguesa é uma das mais belas que existem no mundo
e, portanto, precisa ser preservada e bem exposta pelas pessoas.
Acredito que falar errado é se mostrar inferior perante os outros e
ser até mesmo motivo de zombaria em alguns espaços públicos, o que
pode estigmatizar o emissor da mensagem. As regras gramaticais
precisam ser respeitadas, como se fossem uma série de legislações
judiciais. Deveria receber uma multa quem comete um erro de português
gritante (ou bizarro) nas nossas ruas e também na internet. Aliás,
brincadeiras à parte, com essa ideia do governo brasileiro de querer
aumentar a taxação de tudo, só falta agora o mesmo querer taxar os
erros de português dos cidadãos brasileiros. Enfim, meus caros,
preservemos a língua portuguesa, pois ela é o nosso cartão de
visita para os povos de outras línguas e culturas e é também o
instrumento mais importante para a exposição do nosso mundo.
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